(De todas as vontades que já tive, entrar em sua vida é a de que mais necessito)
Sim,
Aceito
Buscando no brilho molhado da tua íris
as características dos meus ancestrais
Pegar-te por entre meus braços
Apoiando tua cabeça em minha palma
E ao sentir o teu suspiro , sempre abençoar a tua alma
Sim,
Aceito o
Nasceste como ícone da formosura , e com o silêncio dos lábios ,
Pedes-me a paz
O vazio que preenche toda a falta
O acorde inerte que toca falsa , o corpo quieto que te nina enquanto dança
Sim,
Aceito
E ser sol quando acontecerem as tempestades de neve
E para levantar o voo do “balão mágico" , serei gás leve
Serei outono quando quiseres brincar com as folhas amareladas
E servo vassalo quando quiseres ter gratidão
Serei a “amarelinha ” que tu brincas sobre a calçada
E já compus a canção de ninar perfeita para inspirar os teus sonhos de verão
Sim,
Aceito, quero, espero e
E tal necessidade minha , liga-se a tua necessidade de me ter como pai , como protetor
Existe um mundo que será nossa estrada , nossa trilha
Este é um belo poema, Bruno!
ResponderExcluirGostei muito!
Abração,
Nilson.